A escrita e eu

O fato é que a gente encontra gente boa no mundo todo! Aqui, nesta cidadezinha no meio da Pensilvânia, eu já conheci pessoas de todos os continentes, de personalidades distintas e de costumes totalmente diferentes dos meus, com muito a contar e a ensinar. Entre os meus novos amigos, os TAs, tem gente da Itália, da França, da Espanha, do Japão, da Jordânia, da Síria e da Alemanha. É bastante divertido descobrir diferenças todos os dias. Estou muito feliz por ter essa experiência. Não achei que, já nesta idade (a velha!), ia voltar a viver os anos de faculdade e fazer parte de alguma república. Pois bem, cá estou, passeando aqui e ali, em meio aos calouros e dividindo um apê com duas garotas: Sari e Min Jin, japonesa e sulcoreana, respectivamente. Tenho que confessar que é um pouco difícil pra mim, mesmo estando em um quarto sozinha. Sou muita chata quando a questão é limpeza. Estou quase surtando por ver tanto fio de cabelo no chão do banheiro! Porém, estou aprende

Os primeiros cinco dias nos Estados Unidos foram na Califórnia. Mais especificamente, em Stanford, na Universidade de Stanford. - eu ainda fico de boca aberta quando penso nisso, rs - Esses dias foram reservados para a nossa Summer Orientation, um programa de quatro dias com informações, palestras e aulas práticas sobre o ensino nas universidades americanas. Também reservado para muita comida, festa e conhecimento de diversas culturas e de novos amigos. Enquanto participávamos de uma Scavenger Hunt, de festa havaiana, festa com dj tocando Michel Teló, cafés, almoços e jantares deliciosos e concertos de piano particulares (a garota japonesa foi a responsável por isso), tivemos a oportunidade de conhecer gente do mundo todo, de personalidades e sotaques diferentes, de costumes e etnias distintas, porém com uma característica em comum:  Fulbrighters 2012-2013. Conheci pessoas incríveis, quebrei estereótipos, dancei, aprendi, sorri muito. Até sentir-se muito importante eu me

Finalmente. Cheguei na Dickinson College, pessoal! Esse dia foi muito esperado, ainda mais depois dos acontecimentos das últimas horas, que me fizeram querer, mais e mais, um cantinho pra descansar. Entre grosserias no embarque para Harrisburg até à descoberta de que não tinha nem papel higiênico na minha nova casa, eu, finalmente, estou no cantinho. Estou escrevendo hoje para descrever a sensação de morar sozinha por quase um ano: sensação de, de repente, ser muito adulta, muito responsável, a verdadeira "dona do lar", ou melhor, dona do meu nariz. É uma sensação confusa, afinal, vou ter que correr atrás das coisas sozinha, vou ter que curtir meu medo quando baterem na minha porta à noite (é, tocaram minha campainha ontem! medo!), entre outras coisas de adultos que têm uma casa pra lidar. Well, I'm on my own now! Assustador e emocionante! Falando em emoções, meu coração está muito bem e isso me reconforta. A coisa é que ele sabe exatamente o que quer, como qu

Oi, gente! Finalmente consegui uns minutos a mais pra poder escrever aqui. Foi praticamente impossível nos últimos dias. Quantos detalhes pra acertar! Agora, a dois dias da viagem, com a mala quase pronta e com os documentos quase em ordem, parei um pouquinho pra colocar vocês a par das últimas notícias. Primeiro e mais importante: quantas demonstrações lindas de carinho eu recebi! Não me refiro somente às reuniões para despedida. Lembro também de cada um que me deu um abraço forte, desejando muita felicidade. Saibam que as lágrimas ainda não caíram, mas a emoção que eu senti em cada momento está guardada pra sempre. Obrigada a todos meus amigos e familiares que me fizeram sentir muito amada. Eu igualmente amo cada um de vocês. Descobri que somos vários professores na Dickinson College. Entre eles: alemãs, francês, japonesa, árabes, espanhola, italiana (que fala português)... esses os que entraram em contato. Ainda tem mais gente! Fico mais entusiasmada ainda com a nova ex