Meu Natal nos Estados Unidos

Tem um momento na nossa vida em que temos que passar o natal longe da família. Aconteceu comigo.

Não que tenha sido triste. Não foi. Mas é penoso não ver aqueles sorrisos e abraços familiares; não comer o delicioso salpicão da sua avó; não tocar uma tampa como se fosse tamborim.

Quando nos demos conta que iríamos passar o natal longe de nossas famílias, nós, Fulbrighters, decidimos organizar uma ceia de natal. A ideia era amenizar um pouco a tristeza por conta da distância passando a data natalina entre brasileiros e promovendo uma ceia o mais parecida possível com as do Brasil. Nosso amigo Glauber ofereceu sua casa em Pittsburgh e, no dia 24 de dezembro, lá estávamos nós, doze brasileiros e uma uruguaia (a Paula, que estava comigo e com a Christine em Pitts), jogando Wii, bebendo vodka e comendo cachorro-quente, tender e purê de batatas.

Por mais estranha que a nossa ceia pareça e por mais que tenhamos desejado feliz natal às 11 da noite e não à meia-noite (rs), o nosso natal foi muito especial. As pessoas que estavam lá me fizeram sentir em casa e muito animada. A comida estava deliciosa e o Wii me ajudou a perder algumas calorias acumuladas. Além de tudo isso, consegui falar com meus amados queridos por telefone e pelo Skype. Minha família até cantou "Trem das onze" comigo. Foi muito bom!

Aprendi duas lições nesse último natal: 1. É possível encontrar amigos que te fazem se sentir em família; 2. sentir-se em família é indispensável.

Agora é preparar o coração pro Ano Novo em Nova Iorque com amigos-família. Oh yeah!











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