Até breve, Caetaninho!

Peço licença à minha prima Bianca pra publicar aqui a linda despedida que ela escreveu para o meu avô, que faleceu na última quarta-feira (25 de janeiro).

Agradeço a Deus pela vida saudável e longa que ele teve! Creio que ele também está agradecendo muito por tudo lá no céu.

Logo nos encontraremos, vô!
Tenho certeza que a mãe e o Lê fizeram uma recepção incrível pra você!


As pessoas podem ir, para onde a gente não sabe, mas elas nos deixam muita coisa, uma que esse homem soube construir foi uma família, claro que não sozinho mas sempre o pedestal aonde outros se apoiaram, lembro quando ele viu impresso uma foto dos oito netos e dos dois bisnetos e ficou comovido, se orgulhando da família que tinha edificado...
e quantas histórias... minha vida inteira foi temperada com elas, contava de tudo, de tudo o que havia feito, das traquinagens de infância, da dura vida na roça e das viagens p entregar mercadorias, p fazer carreto, engraçado que dificilmente ele as repetia, é... do seu jeito, sua narração fez parte das nossas vidas tb, olha vô... o senhor era turrão, teimosoooo, mas tinha um coração enorme, generoso, caridoso.. 
e adorava deixar as mães doidas, levando as netas p andar no caminhão, pegar amora no pé se melecando tudo, puxar a passadeira com a gente sentada, jogar baralho.. e brigava quando perdia ainda, e fazia balança na mangueira e colocava água na lona do caminhão, e levava no sítio, p meio do barro.. vixiiii, a Nerza e as tias ficavam doidas mas a gente adorava!
é Caetaninho, difícil acreditar na dura realidade que se impõe hoje...obrigada por tudo e que Nossa Senhora te acompanhe p junto de Jesus..