O ano em que eu adoeci...

Conversando com a psicóloga no último dia de terapia, cogitei a possibilidade de ter evitado ficar doente durante o tempo em que o Leonardo estava em tratamento. Foi engraçado notar que todas as gripes que eu não peguei durante os anos de doença dele vieram neste ano...várias...seguidas, sem trégua.

Ela disse que sim. Se queremos, podemos colocar todos os nossos problemas em segundo plano, quando há uma grande causa em vista. Eu tinha uma grande causa...

Agora, mais frágil, até desmaiar eu desmaiei. Levei quatro pontos no rosto e um par pra minha cicatriz da sobrancelha esquerda...rs. Eu realmente me senti frágil, sozinha, carente.

Talvez seja uma forma do meu corpo se expressar pela falta do Leonardo. A terapia foi uma constante despedida...e, bom...o último dia foi como me despedir pela última vez.

Quase um ano sem ele e a vida vai seguindo...

Procuro entender o porquê das coisas...não consigo.

Volta, Lindo?

Lembra que você adorava me ouvir cantar essa música? E eu adorava te ouvir tocar...

É, só eu sei

Quanto amor

Eu guardei

Sem saber

Que era só

Pra você.

É, só tinha de ser com você,
Havia de ser pra você,
Senão era mais uma dor,
Senão não seria o amor,
Aquele que a gente não vê,
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você.

É, você que é feito de azul,
Me deixa morar nesse azul,
Me deixa encontrar minha paz,
Você que é bonito demais,
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.

É, você que é feito de azul,
Me deixa morar nesse azul,
Me deixa encontrar minha paz,
Você que é bonito demais,
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim.
Eu sempre fui só de você,
Você sempre foi só de mim



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