O que me comoveu no último dia de terapia...
Ela falava quase todas as línguas do mundo
As palavras para abrir os olhos dele.
Apaga-se a luz do quarto,
Cessa a voz dos homens,
Mas ela não podia,
Dizer as palavras certas
Nos olhos dela em frente,
Como só quem vive pode fazer.
As palavras dizem muito mas não dizem tudo.
Pra ela prosseguir sem medo, sem dó, sem espanto, sem deter-se.
Então a voz dele findou e passou a se ouvir na boca dela,
Porque quem parte, passa a viver por aí.
Escrito por Leonardo Deuschle, ao saber sobre a minha história com o Lê.
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